PRAIA
Procuro a estrela do mar que me pertence,
andando pela praia sem destino.
O mar entra-me pelos dedos , o vento pela alma
Procuro em mim os teus carinhos.
Uma gaivota voa e meus olhos vão com ela,
Também assim a minha vida.
Vagueando no azul, eles encontram,
Fugindo no espaço, ela se perde.
Ao longe, a cidadela de um navio
Convida a viagem, a ilusão.
Fico sozinho , calando em silêncio
A voz que me diz para partir.
Mar. Não vás embora.
Embala o viajante , resiste.
Torna suave este pensar,
pois tuas ondas são ideias,
que alguém teve, e aí deixou.
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Um grito de criança, uma voz ao longe,
E os sentidos despertam para mim.
Quem sou eu, que faço aqui?
O barco já se foi
E eu fugi.
9/XI/09
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