Sucesso

magnífico

A tua consciência



Não acredites em nada, independentemente de onde o leias ou quem to diga, nem mesmo que tenha sido eu a dizê-lo, a não ser que a tua RAZÃO e o teu SENSO COMUM concordem.

Buddha

O túnel (part 3)

O túnel (part 2)

O túnel (part 1)

Caixa de ressonância

the weeping demon (part 2)

The weeping demon (part 1)

História (pouco) infantil


Caracol procura casa .



Era uma vez um caracol, chamado Antunes, que andava muito triste. Caminhava lentamente pelos campos fora , carregando consigo o peso dessa grande tristeza. Dia após dia ele estava sempre assim, de cara amarrada, cabeça baixa e nunca olhava bem à sua volta.


Um dia encontrou um coelho que passeava alegremente num campo muito verde:



_Olá senhor caracol! Lindo dia este! –disse o coelho.
O caracol, levantou ligeiramente os olhos e respondeu:
-Lindo dia? O que tem este dia de especial? É um dia como os outros e se bem me parece vai ficar quente e seco!
-Ora, ora, amigo caracol – respondeu o coelho –está sol, a erva fresca, e até os passarinhos estão a cantar! Está um lindo dia, não acha?
O caracol nem se deu ao trabalho de responder. Pensou” Este coelho é um tolo. Para que serve um coelho? “ e seguiu o seu caminho.
Depois de ter andado muitos metros (o que para um caracol é uma grande viagem…), sentiu-se cansado e parou junto de um rochedo. Escondeu-se lá de baixo…e dormiu. Foi então que ouviu uma voz muito bonita a dizer-lhe:


-Olá senhor! Está a dormir?
-Agora já não! Disse o caracol aborrecido por o terem incomodado. Quem és tu? Que bicho estranho és…
-Ah ah! Sou uma estrela! Não me diga que nunca tinha visto uma como eu!
_ Não, nunca vi. Como vives tu? A estrela riu-se novamente, e respondeu:
- Sou uma estrela e vivo no céu; Todas as noites podes ver-me no céu, a iluminar os caminhos e a torná-los bem bonitos. E tu onde vives?
O caracol quase que nem respondia…Olhou para a estrela e disse:
- Deixa-me cá! Eu não tenho lugar onde morar! Ando para aqui sem destino, à procura de um bom sitio para viver…mas nunca o encontrei… E quanto ao céu…nunca olhei para ele… está alto e é uma maneira azul de perder tempo!
- Pois olhe que faz mal! Este onde estamos é bem bom! Vivo aqui com as minhas irmãs e toda a gente olha para nós…
O caracol, farto da conversa com a estrela, decidiu continuar o seu caminho…e pensou: Esta é tola! Vive no céu e ilumina os caminhos! Para que serve uma estrela?
Sempre cansado, O caracol seguiu a sua viagem…ele continuava muito aflito à procura de um lugar especial onde se sentisse bem…
Foi então que encontrou um tordo…





Mais que depressa escondeu-se atrás de umas rochas. Que susto! Os tordos são bem perigosos e estão sempre cheios de fome! Desses é melhor fugir! O tordo ainda tentou apanhar o caracol Antunes, mas este conseguiu escapar.
- Onde posso ficar? Qual é o meu lugar? Não parava de pensar… mas ia seguindo o seu caminho, sempre triste e amargurado…
De repente, olhou para cima e assustou-se novamente: um grande par de olhos verdes estavam a olhar para ele. Um ser enorme que sorria.




- Olha que lindo caracol! Tem um ar bem divertido! Devagar, devagarinho sempre vai onde quer!
- Quem és tu? - perguntou a medo o Antunes.
- Sou o João, mais conhecido por João Palito.
- Porque te chamam assim?
- Sei lá! Se calhar é… porque as minhas pernas são muito fininhas, eheh, riu-se o João. Eu não me importo que me chamem assim! Cada um é como é! E tu! Tens nome? E onde vais com tanta pressa? -perguntou.
- O meu nome é Antunes…Baixou os olhos novamente e disse:
- Ando à procura de um bom sítio para ficar…mas tenho sempre de partir…
O João abriu muito os seus lindos olhos verdes e respondeu:
-Mas tu estás sempre em casa! Andas sempre a carregar com ela! Se tens frio ou estás cansado está sempre aí bem perto!
O caracol Antunes ficou muito admirado! Casa? Atrás de mim? Nunca tenho tempo de olhar para trás, a felicidade está sempre tão longe!
-Nada disso, disse o João. A tua casa é o lugar onde está tudo o que precisas. Conforto e sossego para viveres bem contente! Só tens de procurar estar mais atento, olhar para o céu e ver as estrelas a brilhar, ouvir os pássaros a cantar pela manhã e conversar alegremente com os teus amigos…Claro que com os tordos tens de ter cuidado… mas de resto o mundo é bem agradável!
O caracol Antunes ficou pensativo, mas achou que o rapaz era capaz de ter razão. Meteu-se na sua casa a pensar na sua vida. A pouco e pouco, começou a acenar às estrelas, assobiava aos pássaros e conversava de coisas sem importância com os seus vizinhos…afinal em qualquer lugar onde estivesse podia sentir-se feliz!


Great Gig in the Sky

Não sou nada amigo das comemorações... mas este é o meu contributo (pequeno mas sentido) para nos lembrarmos do nosso planeta... desejando que tomemos conta das nossas vidas bem melhor do que até aqui... (dia 22 de Abril ... Dia da Terra...e portanto de todos nós...) Não é Yes we can... mas YES WE STILL CAN...

vem ter comigo...

Leonardo da Vinci






"Observa a luz e admira a sua beleza. Fecha os olhos: o que viste já não existe, e o que verás ainda não existe. Quem o repete, se quem o faz está em perpétuo movimento?"






Gauguin e Van Gogh

Museu Van Gogh

Multiverso

Pierre_Auguste Renoir

Lindo

ORGULHO,GANÂNCIA,MEDO,IGNORÂNCIA E DESEJO

Cisne

Um sonho dentro de um sonho

Queixa



QUEIXA DAS ALMAS JOVENS CENSURADAS

Música- José Mário Branco
Poema - Natália Correia

Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crâneos ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte

A Beleza da Matemática




in http://bailandoconloboss.blogspot.com

Porquê eu?


Pensar muito sobre a nossa dor produz perguntas como "Porquê eu?" e a conclusões lógicas tais como "A vida é injusta " ou outras idênticas. A vida não é nem justa nem injusta e não há absolutamente nenhum "devia ser assim".




Por que uma pessoa é ou se torna deficiente? Bem, por que não? Pensar que a vida deve ser justa e julgar que certas coisas devem ou não acontecer connosco, são as primeiras causas do nosso sofrimento.



Notar a dor sem fazer juízos, reduz o sofrimento. O primeiro passo para acabar com o sofrimento, é separar a dor que sentimos da noção "não devíamos ou não merecíamos ter estas dores"...

sobre um quadro de Monet



Os pássaros entoam canções
Que iluminam a manhã.
O vento passa entre as árvores
E entre as mãos.
A calma está em cada movimento
Pois o relógio da torre não existe
E o tempo parou.
Aquele momento,
Não tem passado nem futuro.




A cada contacto do pincel
A cor fica impressa na tela e na Alma.
A cada nova página
Aproxima-se a Origem.
Estão sós,
E observo-as ao longe.
Não há qualquer sinal de angústia
Ou tristeza.
Apenas estão sós.

Quero pertencer àquele quadro,
Àquele livro.
Ser uma cor ou uma palavra;
Ser uma ideia ou uma forma,
Que alguém trata com atenção.

Mas quando tento em vão
Que olhem para mim…
Já o quadro está pronto
E o livro fechado.

Está a chover.

2/4/09

duas guitarras e duas vozes



Guinnevere had green eyes
Like yours, mi'lady like yours
When she'd walk down
Through the garden
In the morning after it rained
Peacocks wandered aimlessly
Underneath an orange tree
Why can't she see me?

Guinnevere
Drew pentagrams
Like yours, mi'lady like yours
Late at night
When she thought
that no one was watching at all
She shall be free
As she turns her gaze
Down the slope
to the harbor where I lay
Anchored for a day

Guinnevere
Had golden hair
Like yours, mi'lady like yours
Streaming out when we'd ride
Through the warm wind down by the bay
Yesterday
Seagulls circle endlessly
I sing in silent harmony
We shall be free

 


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