Velho

Eu não sei o que se passa com quem acede a este blogue...( "Is there anybody outhere?"), mas estas imagens, estas músicas, deixam-me realmente com a sensação que tudo já passou e nada mais há a fazer... Deve ser a isto que se chama ..ser velho , na pior faceta do termo. Velho...



Que mundo é este que construímos? Que vida é esta que fizemos? O que deixamos de nós próprios de verdadeiro? Deixamos de ser capazes de viver o presente, usufruir das coisas simples e que realmente deviam ter significado, para as trocarmos por ...coisas. Coisas! Que logo trocamos por outras coisas, ainda mais inúteis, e que nos afastam ainda mais da nossa condição humana...
Realmente apetece-me parar. Parar.Parar.parar.Parar.PararParar.Parar.parar.Parar.PararParar.Parar.parar.Parar.Parar
Nem mesmo o que vai aqui dentro do meu peito, posso escrever neste blogue. Como se consegue deixar tudo para trás? Como quebrar estas amarras, que me impedem de SER? Deve ser possível, pois outros o fizeram. Por todos criticados, por todos abandonados e excluídos...ou pelo menos considerados "pobres infelizes". Mas qual a alternativa?
Eu digo: Foi certamente preciso muita coragem para o fazer. Coragem que nunca terei.
Não sei porquê mas veio-me à memória uma velha canção de B.B King (não tenho a certeza) de título "Only my mother loves me...". Pois... E a minha já morreu e mesmo dela ...

Buddha

national geographic

Monte Fuji

Pena de MORTE

West Memphis Three: Time for Truth from Brian Quist on Vimeo.

Ah! pudesse eu

Ah! pudesse eu
saltar da imaginação
para arrancar da noite
a lua e os cometas!...
- sangrasse embora o céu
e uivassem os poetas
na sua escuridão.

Ah! pudesse eu
suprimir as estrelas
com uma espada de versos!...
- caísse embora um véu
de silêncio apagado
nesta ilusão de haver janelas
para outros universos.



Ah! pudesse eu pedir à poesia
que rasgasse o luar
e desse à ventania
mãos para arrancar
os astros das raízes
sangrentas no Ar!...

Ah! pudesse eu!...

Para na verdadeira solidão
que nenhuma estrela adoça
ouvir pulsar enfim o nosso coração
na Terra só nossa.

- José Gomes Ferreira _

Biologia

Obrigado Richard

Edgar Cruz

Interessante entrevista...

The raven




Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore –
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door –
"'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door –
Only this and nothing more."

Edgar Alan Poe

Europeus...

Tibete

Há palavras que nos beijam


Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.




De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)



Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

 


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