Verde

A ilha do diabo

Avatar trailer

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Long time gone

4+50

acústico!

Space travel

Navegar na net

Por vezes navegar na net, ao acaso, é bem doce e perigoso. Encontrei esta música que faz parte do meu passado... Certamente que não tem nada de especial; o seu intérprete não foi figura importante na história da música, mas ao ouvi-la pude recuar no tempo, talvez trinta e cinco anos, com tudo de bom que isso quer dizer. Ao mesmo tempo veio a doçura de ouvir "Mantle Pieces" (lembrar-me que foi o meu pai que me ofereceu este LP - long-play para quem não sabe...)e alguma angústia por tanto tempo ter já passado (1974). Ainda assim trouxe a música para este meu blogue, que cada vez mais parece um baú de velharias... Quem a ouvir, compreenderá provavelmente melhor quem eu sou. E esse é um dos objectivos do blogue: ser o reflexo de mim.

insight

lobo

fumo

Para quem olhas tu?

Mozart

BURMA

Escravatura


Ingrid...


OO:17!



katie...

Nos tempos em que F1 era F1...

Religion

Xadrez

Giordano Bruno

DIA DO ANIMAL 2009

DIA DO ANIMAL 2009

Boas fotografias

SOMENTE O NECESSÁRIO

Adeus tristeza

Inquietação



A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda

The Beatles

Trailer é lindo...

JULGAMENTO DE DEUS 3 - FIM

Julgamento de Deus 2

Desloque o ponteiro e clique nos quadrados brancos.

CLIQUE AQUI

Julgamento de Deus 1

Prometeu


Prometeu

*
Encobre, ó Zeus!
o céu com suas nuvens.
E como o jovem
que gosta de colher
cardos no campo, em teu poder conserva
o robusto carvalho e o alto cume
da espaçosa montanha.
Mas consente que eu use
essa terra que é minha,
esse abrigo que eu fiz,
e esta forja que quando faço arder,
tu, no Olimpo, me invejas.

Nada mais pobre eu conheci, ó deuses
do que vós próprios.
Apenas vos nutris
de sacrifícios
e de preces,
dedicados a vossa majestade.
Morreríeis de fome se não fossem
as crianças, os loucos, os mendigos
que vivem de ilusões.

Quando eu era menino
e nada conhecia,
ao sol se erguiam meus sentidos olhos
como se lá houvessem
ouvidos que escutassem meus lamentos,
e um coração tivesse igual ao meu
capaz de consolar a minha angústia.

E quem contra insolência
da turba dos titãs me auxiliou?
Quem me salvou da morte
e me impediu a escravidão?
Não foste tu meu coração somente
ardendo numa chama inextinguível?
Jovem e ingénuo eu tudo agradecia
àquele que no céu
dorme na ociosidade.

Como prestar-te honra? Mas por que?
Deste jamais alívio
aos oprimidos?
Já enxugaste as lágrimas
dos que são infelizes?
Formei um homem,
mas um homem afinal que só se curva
perante o Tempo e o Fado
que são tão meus senhores como teus.

Pensaste tu talvez
que poderia desprezar a vida
e ao deserto fugir
porque nem todos
os meus sonhos floriram?

Aqui estou.
Homens faço segundo a minha imagem,
Homens que serão logo iguais a mim.
Divertem-se e padecem,
gozam e choram
mas não se renderão aos poderosos
como também eu nunca me rendi!

Goethe

Opções

100 Best UEFA Champions League Goals 1992-2005 from DonMateok on Vimeo.

TEMPO

Timescapes Timelapse: Learning to Fly from Tom @ Timescapes on Vimeo.

Anzol



"...de que cor pintar a minha vida..." uffff

Oceano

Glued onto the sea floor from Eugenia Loli-Queru on Vimeo.

Biologia

Drifters of the deep from Eugenia Loli-Queru on Vimeo.

Queen

Metropolis


Watch Metropolis in Entertainment  |  View More Free Videos Online at Veoh.com


Watch BBC.Prehistoric.America.1of6.Land.Of.The.Mammoth.DivX.AC3.www.mvgroup.org.avi in How to Videos  |  View More Free Videos Online at Veoh.com

Voando

relaxar

Medo

The tale of despereaux from Denis Allal (digitalthink.fr) on Vimeo.

Amália

Ecos

Semeando dúvidas

"Não há uma pessoa, na verdade, nenhum ser vivo, que não tenha retornado da morte. De facto, todos nós morremos várias mortes antes de virmos para esta reencarnação.E aquilo a que chamamos nascimento é apenas o lado inverso da morte(...) É ainda mais surpreendente que nem todos se lembrem da sua morte anterior. Mas também não se lembram de seu mais recente nascimento, embora não duvidem de terem nascido recentemente."

Lama Anagarika Govinda

In Prefácio ao Livro Tibetano dos Mortos

Se há genialidade na música

Quero o silêncio Absoluto

(Sonhei com Ary)
Quero o silêncio Absoluto.

Nem mesmo quero ouvir
O cantar dos pássaros,
Ou aquela música que
dentro de mim,
me convida à alegria.

(Sonhei com Eugénio)
Procuro esse silêncio,
e a borboleta colorida,
E quando a encontro,
fico sem entender,
Cego para o que ela me diz,
e sem força para lhe dar a mão.












(Sonhei com Ferreira)
Os dias passam,
e parece que me escapa
a Razão de tudo Isto.
Sobrepoem-se uns aos outros.
e nada muda, nada muda.

(Silêncio).

(Jim cantando baixo)
"I will never treat you mean,
Never go out sneaking out on you, babe...
Will you die for me?"

(Sonhei com Gedeão)
Vozes dispersas chegam até mim,
numa equação que tento decifrar,
mas cuja solução
é estranha e porventura
Inexistente.

(Silêncio).



(Sonhei com Herberto)
Numa loucura ordenada
A aranha constrói a sua teia
E fico lá dentro a dormir.
Cada fio, mais calor,
Ficando o mundo lá fora.

Mais um fio...mais um fio...

"Will you die for me?

Hit me.


This way.




The End."

Agora sim, o silêncio.

(muito silêncio)

Mulheres

http://video.msn.com/video.aspx?mkt=pt-PT&vid=ac9a9f06-c10a-4b85-aff1-ecf66a739ee8

Rising sun

Cores

Words and Thoughts in RGB from Eduardo Morais on Vimeo.

Interessante...(2)

Pronto. Gosto!

e ninguém tem nada com isso!



Muito interessante...

Mulheres




Origem: site GUBA

Pois...gosto muito de Dixie Chicks e ainda mais de Landslide (esta versão até nem é famosa...) mas juntando tudo...fica um embrulho engraçado.(para os mais distraídos...elas são muito loiras mas já provaram que não são burras...)


Alguns dos meus

A maior parte desta "gente" viveu comigo três anos. Viveu momentos alegres e tristes e teve que aguentar o professor de Ciências, o que não é fácil (até eu tenho dificuldade...)
Coloco-os no meu blogue porque são alguns dos meus "meninos". Eles sabem disso porque sou dos que digo que gosto, quando gosto.
Agora que muitos deles sairão da minha vida (...) fica a consciência de ter tentado com força, que entendessem as forças que têm dentro de si e que muitas vezes têm dificuldade em gerir, e para que acreditem que são bem melhores do que aquilo que a generalidade das pessoas pensam, e tão frequentemente lhes dizem. Eles são solidários, eles são sensíveis, eles são amigos do seu amigo, muitos deles estudam pouco ou nada... mas todos são especiais para mim.

99 balões

SÓ PODE SER VISTO POR GENTE COM CORAÇÃO FORTE
(gentilmente enviado por mail pela Mariana do 9ºC 2008-09)
Dedicado por mim a todos os que me ouviram pacientemente nas aulas, a falar da necessidade de uma maternidade e paternidade conscientes e da necessidade de estarem atentos pois a vida por vezes prega-nos umas "partidas" e nem sempre é fácil responder às perguntas que nos faz... Por isso gosto tanto de todos eles...


Relíquia

Cream - Eric Clapton Guitar Interview (1968)

Humanidade

Se há algo de verdadeiro que nos possa distinguir dos outros animais , é a capacidade de nos extasiarmos com o que é belo. O que nos valoriza e nos eleva relativamente aos outros animais, é essa capacidade de reconhecer o que é belo, e que não tem nacionalidade, não tem cor de pele, não tem opinião política e muito menos, não tem RELIGIÃO.
Quem não compreende isto, está a abdicar da sua condição humana e daquilo que , "por dentro", nos pode elevar de um dia-a-dia onde reina a desigualdade, a injustiça e a intolerância. A música de Ennio Morricone e as estátuas de Bamyian só as pode entender e apreciar, quem valoriza a condição de ser humano: a liberdade de nos deixarmos tomar pela nossa sensibilidade, e portanto a liberdade de cada um SER e SENTIR a sua própria humanidade. Quem não entender isto, está dominado pelo MEDO, provavelmente não só dos outros, mas das forças que DENTRO de si os chama para serem melhores, mais tolerantes e compassivos...



Tudo me acontece


vulcão

Animação

Por favor veja em full screan e com som!

NEM ARTE NEM CULTURA

IMPORTANTE: CONTÉM IMAGENS E PALAVRAS EVENTUALMENTE CHOCANTES PARA PESSOAS MAIS SENSÍVEIS : SE É ESSE O SEU CASO, POR FAVOR NÃO VEJA ESTE VÍDEO.




Menina

Para mim não tenho qualquer dúvida: esta é a música de amor, mais bonita alguma vez feita em Portugal...(claro merecia uma sequência de imagens bem melhor... Um dia...)
Para além da óbvia beleza da poesia, da segurança da interpretação de Pedro Barroso, o destaque vai também para a orquestração. Simples e belo. Belo e simples.
Esta música tem para mim um mistério... Se já esteve apaixonado... o sentimento regressa nem que seja nos poucos minutos que a música tem; se nunca esteve apaixonado... bem...já fica a saber como é...não desespere... a sua vez pode chegar se esperar em silêncio pois "o Amor aparecia e desaparecia em todos eles, e tínhamos de ficar IMÓVEIS E SEM COMPREENDER, porque ele era uma criança assassina e andava pela terra com as suas camisas brancas abertas, as suas camisas negras e vermelhas todas desabotoadas. - Herberto Helder "Vocação Animal


cortesia de www.letras.com.br

O bando

Mafalda no tempo da autenticidade.



cortesia de www.letras.com.br

Velho

Eu não sei o que se passa com quem acede a este blogue...( "Is there anybody outhere?"), mas estas imagens, estas músicas, deixam-me realmente com a sensação que tudo já passou e nada mais há a fazer... Deve ser a isto que se chama ..ser velho , na pior faceta do termo. Velho...



Que mundo é este que construímos? Que vida é esta que fizemos? O que deixamos de nós próprios de verdadeiro? Deixamos de ser capazes de viver o presente, usufruir das coisas simples e que realmente deviam ter significado, para as trocarmos por ...coisas. Coisas! Que logo trocamos por outras coisas, ainda mais inúteis, e que nos afastam ainda mais da nossa condição humana...
Realmente apetece-me parar. Parar.Parar.parar.Parar.PararParar.Parar.parar.Parar.PararParar.Parar.parar.Parar.Parar
Nem mesmo o que vai aqui dentro do meu peito, posso escrever neste blogue. Como se consegue deixar tudo para trás? Como quebrar estas amarras, que me impedem de SER? Deve ser possível, pois outros o fizeram. Por todos criticados, por todos abandonados e excluídos...ou pelo menos considerados "pobres infelizes". Mas qual a alternativa?
Eu digo: Foi certamente preciso muita coragem para o fazer. Coragem que nunca terei.
Não sei porquê mas veio-me à memória uma velha canção de B.B King (não tenho a certeza) de título "Only my mother loves me...". Pois... E a minha já morreu e mesmo dela ...

Buddha

national geographic

Monte Fuji

Pena de MORTE

West Memphis Three: Time for Truth from Brian Quist on Vimeo.

Ah! pudesse eu

Ah! pudesse eu
saltar da imaginação
para arrancar da noite
a lua e os cometas!...
- sangrasse embora o céu
e uivassem os poetas
na sua escuridão.

Ah! pudesse eu
suprimir as estrelas
com uma espada de versos!...
- caísse embora um véu
de silêncio apagado
nesta ilusão de haver janelas
para outros universos.



Ah! pudesse eu pedir à poesia
que rasgasse o luar
e desse à ventania
mãos para arrancar
os astros das raízes
sangrentas no Ar!...

Ah! pudesse eu!...

Para na verdadeira solidão
que nenhuma estrela adoça
ouvir pulsar enfim o nosso coração
na Terra só nossa.

- José Gomes Ferreira _

Biologia

Obrigado Richard

Edgar Cruz

Interessante entrevista...

The raven




Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore –
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door –
"'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door –
Only this and nothing more."

Edgar Alan Poe

Europeus...

Tibete

Há palavras que nos beijam


Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.




De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)



Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

Sucesso

magnífico

A tua consciência



Não acredites em nada, independentemente de onde o leias ou quem to diga, nem mesmo que tenha sido eu a dizê-lo, a não ser que a tua RAZÃO e o teu SENSO COMUM concordem.

Buddha

O túnel (part 3)

O túnel (part 2)

O túnel (part 1)

Caixa de ressonância

the weeping demon (part 2)

The weeping demon (part 1)

História (pouco) infantil


Caracol procura casa .



Era uma vez um caracol, chamado Antunes, que andava muito triste. Caminhava lentamente pelos campos fora , carregando consigo o peso dessa grande tristeza. Dia após dia ele estava sempre assim, de cara amarrada, cabeça baixa e nunca olhava bem à sua volta.


Um dia encontrou um coelho que passeava alegremente num campo muito verde:



_Olá senhor caracol! Lindo dia este! –disse o coelho.
O caracol, levantou ligeiramente os olhos e respondeu:
-Lindo dia? O que tem este dia de especial? É um dia como os outros e se bem me parece vai ficar quente e seco!
-Ora, ora, amigo caracol – respondeu o coelho –está sol, a erva fresca, e até os passarinhos estão a cantar! Está um lindo dia, não acha?
O caracol nem se deu ao trabalho de responder. Pensou” Este coelho é um tolo. Para que serve um coelho? “ e seguiu o seu caminho.
Depois de ter andado muitos metros (o que para um caracol é uma grande viagem…), sentiu-se cansado e parou junto de um rochedo. Escondeu-se lá de baixo…e dormiu. Foi então que ouviu uma voz muito bonita a dizer-lhe:


-Olá senhor! Está a dormir?
-Agora já não! Disse o caracol aborrecido por o terem incomodado. Quem és tu? Que bicho estranho és…
-Ah ah! Sou uma estrela! Não me diga que nunca tinha visto uma como eu!
_ Não, nunca vi. Como vives tu? A estrela riu-se novamente, e respondeu:
- Sou uma estrela e vivo no céu; Todas as noites podes ver-me no céu, a iluminar os caminhos e a torná-los bem bonitos. E tu onde vives?
O caracol quase que nem respondia…Olhou para a estrela e disse:
- Deixa-me cá! Eu não tenho lugar onde morar! Ando para aqui sem destino, à procura de um bom sitio para viver…mas nunca o encontrei… E quanto ao céu…nunca olhei para ele… está alto e é uma maneira azul de perder tempo!
- Pois olhe que faz mal! Este onde estamos é bem bom! Vivo aqui com as minhas irmãs e toda a gente olha para nós…
O caracol, farto da conversa com a estrela, decidiu continuar o seu caminho…e pensou: Esta é tola! Vive no céu e ilumina os caminhos! Para que serve uma estrela?
Sempre cansado, O caracol seguiu a sua viagem…ele continuava muito aflito à procura de um lugar especial onde se sentisse bem…
Foi então que encontrou um tordo…





Mais que depressa escondeu-se atrás de umas rochas. Que susto! Os tordos são bem perigosos e estão sempre cheios de fome! Desses é melhor fugir! O tordo ainda tentou apanhar o caracol Antunes, mas este conseguiu escapar.
- Onde posso ficar? Qual é o meu lugar? Não parava de pensar… mas ia seguindo o seu caminho, sempre triste e amargurado…
De repente, olhou para cima e assustou-se novamente: um grande par de olhos verdes estavam a olhar para ele. Um ser enorme que sorria.




- Olha que lindo caracol! Tem um ar bem divertido! Devagar, devagarinho sempre vai onde quer!
- Quem és tu? - perguntou a medo o Antunes.
- Sou o João, mais conhecido por João Palito.
- Porque te chamam assim?
- Sei lá! Se calhar é… porque as minhas pernas são muito fininhas, eheh, riu-se o João. Eu não me importo que me chamem assim! Cada um é como é! E tu! Tens nome? E onde vais com tanta pressa? -perguntou.
- O meu nome é Antunes…Baixou os olhos novamente e disse:
- Ando à procura de um bom sítio para ficar…mas tenho sempre de partir…
O João abriu muito os seus lindos olhos verdes e respondeu:
-Mas tu estás sempre em casa! Andas sempre a carregar com ela! Se tens frio ou estás cansado está sempre aí bem perto!
O caracol Antunes ficou muito admirado! Casa? Atrás de mim? Nunca tenho tempo de olhar para trás, a felicidade está sempre tão longe!
-Nada disso, disse o João. A tua casa é o lugar onde está tudo o que precisas. Conforto e sossego para viveres bem contente! Só tens de procurar estar mais atento, olhar para o céu e ver as estrelas a brilhar, ouvir os pássaros a cantar pela manhã e conversar alegremente com os teus amigos…Claro que com os tordos tens de ter cuidado… mas de resto o mundo é bem agradável!
O caracol Antunes ficou pensativo, mas achou que o rapaz era capaz de ter razão. Meteu-se na sua casa a pensar na sua vida. A pouco e pouco, começou a acenar às estrelas, assobiava aos pássaros e conversava de coisas sem importância com os seus vizinhos…afinal em qualquer lugar onde estivesse podia sentir-se feliz!


Great Gig in the Sky

Não sou nada amigo das comemorações... mas este é o meu contributo (pequeno mas sentido) para nos lembrarmos do nosso planeta... desejando que tomemos conta das nossas vidas bem melhor do que até aqui... (dia 22 de Abril ... Dia da Terra...e portanto de todos nós...) Não é Yes we can... mas YES WE STILL CAN...

vem ter comigo...

Leonardo da Vinci






"Observa a luz e admira a sua beleza. Fecha os olhos: o que viste já não existe, e o que verás ainda não existe. Quem o repete, se quem o faz está em perpétuo movimento?"






Gauguin e Van Gogh

Museu Van Gogh

Multiverso

Pierre_Auguste Renoir

Lindo

ORGULHO,GANÂNCIA,MEDO,IGNORÂNCIA E DESEJO

Cisne

Um sonho dentro de um sonho

Queixa



QUEIXA DAS ALMAS JOVENS CENSURADAS

Música- José Mário Branco
Poema - Natália Correia

Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crâneos ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte

A Beleza da Matemática




in http://bailandoconloboss.blogspot.com

Porquê eu?


Pensar muito sobre a nossa dor produz perguntas como "Porquê eu?" e a conclusões lógicas tais como "A vida é injusta " ou outras idênticas. A vida não é nem justa nem injusta e não há absolutamente nenhum "devia ser assim".




Por que uma pessoa é ou se torna deficiente? Bem, por que não? Pensar que a vida deve ser justa e julgar que certas coisas devem ou não acontecer connosco, são as primeiras causas do nosso sofrimento.



Notar a dor sem fazer juízos, reduz o sofrimento. O primeiro passo para acabar com o sofrimento, é separar a dor que sentimos da noção "não devíamos ou não merecíamos ter estas dores"...

sobre um quadro de Monet



Os pássaros entoam canções
Que iluminam a manhã.
O vento passa entre as árvores
E entre as mãos.
A calma está em cada movimento
Pois o relógio da torre não existe
E o tempo parou.
Aquele momento,
Não tem passado nem futuro.




A cada contacto do pincel
A cor fica impressa na tela e na Alma.
A cada nova página
Aproxima-se a Origem.
Estão sós,
E observo-as ao longe.
Não há qualquer sinal de angústia
Ou tristeza.
Apenas estão sós.

Quero pertencer àquele quadro,
Àquele livro.
Ser uma cor ou uma palavra;
Ser uma ideia ou uma forma,
Que alguém trata com atenção.

Mas quando tento em vão
Que olhem para mim…
Já o quadro está pronto
E o livro fechado.

Está a chover.

2/4/09

duas guitarras e duas vozes



Guinnevere had green eyes
Like yours, mi'lady like yours
When she'd walk down
Through the garden
In the morning after it rained
Peacocks wandered aimlessly
Underneath an orange tree
Why can't she see me?

Guinnevere
Drew pentagrams
Like yours, mi'lady like yours
Late at night
When she thought
that no one was watching at all
She shall be free
As she turns her gaze
Down the slope
to the harbor where I lay
Anchored for a day

Guinnevere
Had golden hair
Like yours, mi'lady like yours
Streaming out when we'd ride
Through the warm wind down by the bay
Yesterday
Seagulls circle endlessly
I sing in silent harmony
We shall be free

Boy with a moon







Lyrics




Discover Cat Stevens!

Vincent

POIS...

Paul Gauguin



Paul Gauguin


Why is my verse so barren of new pride
so far from variation or quick change?
why with the time do I not glance aside
to new-found methods and to compounds strange?
Why write I still all one, ever the same,
and keep invention in a noted weed,
that every word doth almost tell my name
showing their birth and where they did proceed?
Oh know, sweet love, I always write of you,
and you and love are still my argument;
so all my best is dressing old words new,
spending again what is already spent.
For as the sun is daily new and old,
So is my love still telling what is told


Shakespeare

A cena das cenas

A praia


PRAIA



Procuro a estrela do mar que me pertence,

andando pela praia sem destino.

O mar entra-me pelos dedos , o vento pela alma

Procuro em mim os teus carinhos.



Uma gaivota voa e meus olhos vão com ela,

Também assim a minha vida.

Vagueando no azul, eles encontram,

Fugindo no espaço, ela se perde.



Ao longe, a cidadela de um navio

Convida a viagem, a ilusão.

Fico sozinho , calando em silêncio

A voz que me diz para partir.



Mar. Não vás embora.

Embala o viajante , resiste.

Torna suave este pensar,

pois tuas ondas são ideias,

que alguém teve, e aí deixou.

...........................................

Um grito de criança, uma voz ao longe,

E os sentidos despertam para mim.

Quem sou eu, que faço aqui?

O barco já se foi


E eu fugi.


9/XI/09

 


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